Missa celebrada ontem em Belo Horizonte pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Luiz Gonzaga Fechio. Foto: Aline Diniz
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Uma missa celebrada ontem, sábado, dia 18, em Lavras, contou com a presença de pessoas que lembravam e conviveram com uma das personagens mais conhecidas de Minas Gerais e que morou quase que toda sua vida religiosa em Lavras. A missa foi celebrada em memória da Irmã Benigna, ela morreu há 33 anos.
Em Belo Horizonte também teve missa celebrada na paróquia de Santa Teresa e Santa Teresinha, que reuniu mais de 750 pessoas. A missa foi presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Luiz Gonzaga Fechio. O bispo auxiliar explicou que a missa foi organizada pela Associação dos Amigos de Irmã Benigna (Amai) e que a igreja acolhe.
Irmã Benigna Victima de Jesus nasceu em Diamantina em agosto de 1906, com o nome de Maria da Conceição Santos, fez seus votos perpétuo em 6 de janeiro de 1941, ingressando na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade. Em 1955 veio para o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, de onde saiu em 1960 para Sabará, regressando em 1966 para Lavras, onde fixou moradia até sua morte.
Irmã Benigna faleceu em Belo Horizonte onde fazia tratamento médico, ela foi sepultada naquela cidade. Ela teve sua vida marcada pela caridade e generosa acolhida aos mais pobres. Além de Lavras, Irmã Benigna prestou serviços e trabalhou como enfermeira em hospitais, asilos, creches, nas cidades mineiras de Itaúna, Lambari, Caeté, Sabará e Belo Horizonte. Em Lavras ela passou 16 anos de sua vida religiosa. .
Vale lembrar que existe um processo de beatificação da religiosa. A Causa de Beatificação, após ser aprovada em fase local (diocesana), em janeiro de 2013 – com os relatos da vida e das graças e milagres atribuídos à intercessão dela – foi enviada ao Vaticano.