Pilotos que brevetaram na Escola de Pilotos do Aeroclube de Lavras tomaram banho de óleo, ritual que se repete há quase 60 anos em Lavras

Tomar banho de óleo de motor de avião, uma cena que se repete há mais de 60 anos no Aeroclube de Lavras. Isso porque faz parte do ritual de batismo do piloto que se forma na Escola de Pilotagem do Aeroclube de Lavras, uma das mais qualificadas do Estado. Este ritual se repetiu recentemente, no final de abril, quando três jovens voaram, pela primeira vez, sem a companhia do instrutor.

Tudo começou com um português que aqui chegou, fazendo de Lavras a sua cidade: Antônio Vaz Monteiro, um nome que está grafado num hospital da cidade, numa avenida e no hangar do aeroporto. Foi ele que encabeçou a iniciativa de se criar aqui uma escola de aviação.

Pela escola de aviação de Lavras passaram pessoas como: Paulo Guida, Mário Carvalho, Francisco Botelho, Maurício Zakhia, Leonardo Venerando Pereira, Hernane Alves, Sérgio Botelho, Manoel de Matos, João Pizzolante, Maurício Haddad, Dulce Scorza e tantos outros.

Mantendo a tradição, em abril a Escila de Pilotagem formou três novos pilotos: Renato Meirelles Carvalho, de Tambaú (SP),  graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (Ufla); Fernando Reis Scalon, de Uberaba (MG), graduado em Ciência da Computação pela Ufla, e Lucas Villela Rosa, de São Joaquim da Barra (SP), formado em Agronomia na Ufla.

  Os três fizeram o curso de pilotagem na aeronave Cessna 172 do Aeroclube de Lavras. Eles foram alunos do comandante Walter José Pires. Para ele, o maior orgulho foi ter ensinado seu filho Vinícius Pires a pilotar. Hoje Vinícius é piloto da Gol e atual presidente da Escola de Pilotagem do Aeroclube de Lavras.