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Publicada em: 23/04/2014 22:32 - Atualizada em: 24/04/2014 09:53
Fiscal do Bolsa Família que roubava beneficiados em Itutinga foi condenado
O fiscal é acusado de roubar mais de R$ 13 mil de beneficiados do Bolsa Família

Imagem ilustrativa

 

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Um fiscal do Bolsa Família, de Itutinga, foi condenado por desviar mais de R$ 13 mil de beneficiados do programa naquela cidade. Paulo Renato Nassur, que era o responsável pelas atividades de operacionalização do Bolsa Família junto à Prefeitura de Itutinga, terá que devolver os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio durante a prática da fraude, bem como a ressarcir integralmente o dano causado aos cofres públicos com juros e correção monetária.

Ministério Público Federal (MPF), informou que Paulo Renato ainda teve decretada a perda da função pública e terá de pagar multa no valor do acréscimo patrimonial obtido ilicitamente. De acordo com o Ministério Público, as investigações mostraram que Paulo Renato aproveitava do seu cargo de fiscal e da boa fé e humildade das famílias que participavam do programa, no período de julho de 2005 a janeiro de 2008.

Segundo o MP, o fiscal usava os cartões magnéticos e as senhas dos beneficiados e efetuava saques nas contas dos humildes. A oportunidade aparecia sempre que as famílias, por algum motivo, tinham o pagamento do benefício bloqueado e procuravam o condenado para que ele ajudasse a resolver o problema.

O fiscal exigia dos beneficiados os cartões e senhas dizendo que os mesmos seriam necessários para providenciar o desbloqueio, porém, ele passava a se apropriar dos valores mensais e, quando era novamente procurado pelo beneficiário, afirmava que a situação ainda não estava resolvida.

Em outros casos, Paulo Renato dizia que o cartão estava vencido e o jogava no lixo na frente do beneficiado, assim que ele deixava o local, Paulo pegava o cartão e efetuava os saques. Durante depoimento, Nassur confessou que "verificando a facilidade com que recebia cartões eletrônicos, senhas pessoais de pessoas com pouca instrução e poucos recursos, no ímpeto de ambição e de fraqueza, entendeu que seria muito fácil enrolar aqueles beneficiários e obter para si os benefícios dos mesmos".

Com informações do MPF

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