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Publicada em: 10/04/2013 07:44 - Atualizada em: 10/04/2013 16:54
Indignados, parlamentares mineiros querem fazer audiência pública em Lavras
A audiência pública foi pedida por Dalmo Ribeiro (PSDB), ela teve o apoio de Lafayette Andrada, Rômulo Viegas e do deputado lavrense Fábio Cherem

Assembleia Legislativa de Minas Gerais

 

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Ontem foi um dia de muita manifestação por parte dos deputados estaduais durante a reunião da Assembleia Legislativa em favor de Lavras e de mais 23 cidades. Os parlamentares reagiram contra  medida da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na semana passada, quando deixou 24 cidades sem sinais de TV analógico, prejudicando 350 mil pessoas, deixando-as sem a programação de 11 canais. Indignado, o deputado Dalmo Ribeiro (PSDB) pediu à Mesa Diretora audiência pública para debater a questão e buscar uma solução definitiva. O requerimento deve ser deferido hoje e a audiência já está marcada para 9 de maio.

"O sinal foi liberado pela Justiça Federal, por força de liminar, atendendo ação impetrada pela Prefeitura de Lavras,  mas queremos uma solução definitiva. E se houver uma decisão contrária? Por isso, vamos fazer a audiência com a presença de representantes da Anatel, do Ministério Público e das concessionárias de TV", disse em plenário o deputado Dalmo Ribeiro, em favor das milhares de pessoas prejudicadas e privadas de poder assistir seus programas favoritos.

Além de Dalmo Ribeiro falaram também outros três deputados, Lafayette de Andrada (PSDB), Rômulo Viegas (PSDB) e o parlamentar lavrense Fábio Cherem (PSD), eles fizeram pronunciamentos no plenário e criticaram duramente a forma pela qual os técnicos lacraram o equipamento que capta e retransmite os sinais, o lacre dos equipamentos que estão nas serras da Bocaina e da Lavrinhas. É em Lavras que está instalado o equipamento de retransmissão para boa parte do Sul de Minas.

Os técnicos chegaram a Lavras informando que fariam uma vistoria de rotina e, em vez disso, lacraram o aparelho deixando, além de Lavras, outras 23 cidades privadas da programação da TV aberta. A ação foi classificada pelos deputados como arbitrária. O deputado Lafayette Andrada resumiu sua indignação classificando a medida como ditatorial: "A postura da Anatel foi antidemocrática e ditatorial, deixando milhares de mineiros sem a programação de TV. Tal como fazia a ditadura ao lacrar os jornais", criticou o parlamentar. Para ele, tomar uma medida drástica em um assunto de interesse geral sem um comunicado é "um método fascista"".

Além de Lavras, ficaram sem o sinal os municípios de Aguanil, Bom Sucesso, Campo Belo, Cana Verde, Candeias, Carmo da Cachoeira, Carrancas, Conceição da Barra de Minas, Cruzília, Ibituruna, Ijaci, Ingaí, Itumirim, Itutinga, Luminárias, Nazareno, Nepomuceno, Perdões, Ribeirão Vermelho, Santana do Jacaré, Santo Antônio do Amparo, São Bento Abade e São Thomé das Letras.

 

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