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/ Homicídio /


Publicada em: 28/10/2011 22:42 - Atualizada em: 03/11/2011 21:30
Mais informações sobre o usuário de crack que foi queimado envolto em pneus - veja fotos
Soldados do tráfico pegam homem e o executa da forma mais cruel: queimado envolto em pneus, é o "microondas".

     

Esta foi a cena que os policiais encontraram ao chegar no local do crime: o corpo foi totalmente consumido pelo fogo: Fotos: Polícia Militar

 

Diversos moradores da rua Alfredo Marani ligaram para o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), para informar um homicídio. Os moradores, que não quiseram se identificar, temendo vingança por parte dos traficantes daquela rua, diziam que uma pessoa de nome Valdivino Francisco da Silva, que estava desaparecido desde terça-feira, dia 25, havia sido executado a mando de um traficante do bairro Cruzeiro do Sul.

A Polícia Militar foi diversas vezes ao local, uma voçoroca próxima a um campo de futebol naquele bairro, um lugar de difícil acesso. Os moradores insistiam na existência de um cadáver naquele local e até chegaram  denominar o mandante e os executores do crime.

Segundo os moradores da rua Alfredo Marani, Valdivino havia encontrado um esconderijo do traficante, onde ele escondia pedras de crack para abastecer o seu comércio. Como Valdivino era usuário, roubou cerca de 2 quilos da droga e por isso foi sentenciado à morte da forma mais cruel para quem ousa atravessar o caminho dos traficantes: ele foi executado no "microondas", que consiste em colocar diversos pneus enfiados pela cabeça do indivíduo, depois, quando está repleto, joga-se gasolina e ateia fogo.

As informações eram tão consistentes que os militares resolveram descer o desbarrancado e, em determinado local, encontraram o que restou do corpo de Valdivino: alguns ossos calcinados pela altíssima temperatura. Valdivino era natural da cidade de Campos Mourão (PR), residia em Lavras, na rua Alfredo Marani, era usuário de drogas e estava envolvido no submundo dos traficantes.

A Polícia Técnica compareceu ao local e constatou que os restos eram mesmo de um ser humano. O material foi recolhido e deverá passar por estudos no Instituto Criminalístico de Belo Horizonte. Além dos restos de ossos, foi encontrado um pedaço de corda queimada, que supostamente poderia ter sido usada para amarrar a vítima.

Durante as investigações os policiais se surpreenderam com a informação de que Valdivino havia sido enforcado com uma corda e depois jogado em uma represa, mas que inexplicavelmente ele conseguiu sobreviver, sendo capturado novamente pelos soldados do tráfico, enrolado em arame farpado e depois queimado.

A polícia já tem os nomes das pessoas envolvidas na morte de Valdivino, inclusive o nome do mandante do crime. A prisão dos assassinos deverá ser efetuada em questão de horas.

 

 

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