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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou ontem, segunda-feira, dia 15, que a prefeitura de Betim anunciou o primeiro caso de MG de varíola dos macacos em mulheres. O caso foi confirmado naquela cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

De acordo com as autoridades de saúde de Betim, a paciente tem 26 anos, estava grávida e apresentou os primeiros sintomas no dia 4 de agosto. A criança nasceu de parto normal no domingo, dia 14, e passa bem. Mãe e filho foram colocados em isolamento no Centro Materno-infantil e apresentam quadro clínico estável.

Foi colhido sangue para a realização de exame no recém-nascido. A amostra foi enviada para análise para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), o mesmo aconteceu com as pessoas que tiveram contato com a paciente, todos estão sendo acompanhados por equipe da secretaria.

Em Betim, já são três casos confirmados de Monkeypox. Até ontem, segunda-feira, foram notificados 28 casos suspeitos da doença: três foram confirmados, 13 tiveram resultado negativo e 12 estão sendo investigados.

Em Minas Gerais, até o dia 12 tinham confirmados 133 casos de Monkeypox, outros 238 casos foram descartados e há 493 em investigação. Um paciente de 41 anos, residente em Belo Horizonte e natural de Pará de Minas, que estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento na capital, morreu no dia 28 de julho.

De acordo com a SES-MG, os demais casos confirmados são todos do sexo masculino, com idades entre 21 e 61 anos. Um paciente confirmado para Monkeypox encontra-se em internação hospitalar por necessidades clínicas.

Existem registros da doença em Belo Horizonte, Andradas, Betim, Bom Despacho, Carangola, Cataguases, Contagem, Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Itabirito, Janaúba, Juiz de Fora, Mariana, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, Sete Lagoas e Teófilo Otoni.

A SES-MG destaca que o surto atual não possui relação com transmissão de animais para humanos ou de humanos para animais. Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre humanos. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em primatas não-humanos (macacos e outros símios). Lembrando que maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei.