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Publicada em: 27/06/2022 20:15 - Atualizada em: 28/06/2022 10:39
Lavras começa a vacinar acima de 40 anos; médico pesquisador fala da importância da vacina
O médico e pesquisador do grupo do Núcleo de Pesquisa Biomédica da Universidade Federal de Lavras fala da variante Ômicron e da importância da vacina

José Cherem, médico Mestre em Ciências da Saúde e pesquisador do grupo do Núcleo de Pesquisa Biomédica da Universidade Federal de Lavras (Nupeb/Ufla)

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 @jornaldelavras     @jornaldelavras   (35) 99925.5481
 

A Secretaria Municipal de Saúde reforça que é essencial que todos os lavrenses se vacinem com todas as doses. A vacina é, até então, a forma mais eficaz de se proteger contra a Covid-19, doença que ainda não acabou e continua matando. A vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.

Por esta razão que a partir de quarta-feira, dia 29, a Secretaria Municipal de Saúde começa a aplicar a quarta dose do imunizante para todas as pessoas com 40 anos e mais.

É importante lembrar que é necessário ter o intervalo de quatro meses entre a terceira dose (1º reforço) e esta (2º reforço). O atendimento será em todos os PSFs, exceto nas unidades 2, 15 e 16, de segunda a sexta-feira, de 8h às 11h e de 13h às 16h. É preciso levar o cartão de vacinas com as doses anteriores registradas e os documentos pessoais, além do cartão do SUS.

De acordo com o médico Mestre em Ciências da Saúde e pesquisador do grupo do Núcleo de Pesquisa Biomédica da Universidade Federal de Lavras (Nupeb/Ufla), José Cherem, "a pandemia de Covid-19 persiste e ainda acomete muitas pessoas".

Segundo ele, "as novas variantes e sub variantes do vírus são consequência de mutações, que são alterações em sua composição genética que podem tornar o vírus mais infeccioso, com capacidade de escapar das nossas defesas imunológicas e, aleatoriamente, ocasionar doenças mais graves ou não".

Ainda de acordo com o médico e pesquisador da Nupeb/Ufla José Cherem, "com o avanço da vigilância genômica a ciência tem sido capaz de acompanhar toda essa evolução dinâmica da pandemia e através de estudos saber se o vírus é capaz, por exemplo, de reinfectar quem já foi infectado e causar novamente doenças graves e até mesmo óbito, dentre diversas outras coisas".

José Cherem explicou ainda que "em relação ao cenário atual da pandemia, no qual predomina a variante Ômicron e suas sub variantes, é importante saber que as pessoas do grupo de risco continuam sendo os idosos acima de 60 anos e que as comorbidades potencializam esses riscos (hipertensão, diabetes, obesidade, câncer, etc). Diversos estudos ao redor do mundo demonstram de maneira clara que as doses de reforços das vacinas contra a Covid-19 são altamente efetivas na proteção de doenças graves, na prevenção de internações em UTI (unidades de terapia intensiva) e óbitos. Por isso as pessoas devem continuar se vacinando e recebendo as doses de reforço. Acredito que no futuro, muito provavelmente, teremos uma vacina que impeça o vírus de causar as infecções, mas até lá, devemos continuar recebendo essas doses de reforço, que reativam nossas células de defesa evitando assim, doenças, graves internações e óbitos", finalizou o pesquisador do grupo Nupeb/Ufla.

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