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Matéria Jornalística /


Publicada em: 19/04/2022 16:18 - Atualizada em: 19/04/2022 19:37
Polícia Civil conclui investigação do caso do bebê jogado no ribeirão pela própria mãe em Três Pontas
O crime aconteceu no início de abril e teve grande repercussão em todo o Brasil

Delegado Gustavo Gomes, que investigou o assassinato do recém-nascido na cidade de Três Pontas. Foto: Polícia Civil de Minas Gerais

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O delegado Gustavo Gomes, responsável pelas investigações que resultou na prisão da mãe do bebê recém-nascido que foi jogado em um córrego em Três Pontas, concedeu uma entrevista coletiva na manhã de hoje, terça-feira, dia 19. Segundo a autoridade policial, a mãe, após ter cometido o crime, saiu com amigos para beber. Ela foi indiciada homicídio qualificado e ocultação de cadáver. (Clique aqui e leia a matéria do encontro do corpo. Clique aqui e leia a matéria da prisão da mãe quando fugia para São Paulo) .

A princípio, a Polícia Civil trabalhava com a possibilidade de crime de infanticídio, que é a morte do filho provocada pela mãe por ocasião do parto ou durante o estado puerperal, porém, a polícia concluiu, por meio de laudos psiquiátricos, que a jovem não agiu sob fortes emoções e cometeu o crime sozinha.

Segundo o delegado Gustavo Gomes, a maneira como a mulher reagiu pós-crime, pelo laudo psiquiátrico que ela foi submetida na penitenciária de Três Corações, onde está presa, afastou qualquer possibilidade dela ter agido de forma inconsciente do estado puerperal, que é uma alteração psicohormonal.

Devido a isso, o delegado concluiu que foi um crime de homicídio qualificado e doloso, mais o crime de ocultação de cadáver.

O bebê foi encontrado dentro de um córrego de uma avenida central por um policial militar. Imagens de câmera de segurança divulgadas em redes sociais mostraram o momento que a mãe joga o bebê no córrego.

Quando o corpo do bebê foi encontrado, ela, temendo ser presa, fugiu para São Paulo, porém, foi detida pela Polícia Rodoviária Federal dentro de um ônibus em Bragança Paulista (SP). Segundo a polícia, a mulher escondeu a gravidez da família e teve a criança em um banheiro.

"Com o avançar das investigações, a gente levantou que ela escondeu a gravidez de boa parte da família e amigos, algumas pessoas sabiam e até orientaram ela a procurar um médico, mas ela se manteve omissa e não o fez durante a gravidez e na hora do parto também não. Ela teve as dores do parto, se colocou na madrugada dentro de um banheiro, teve a criança, que nasceu com vida, isso é um elemento importante para nós, e não procurou ajuda pós-parto, e ceifou a vida da criança ou pela omissão da ausência de cautelas iniciais e cuidados ou por uma asfixia, isso o laudo não deixa muito claro, mas o fato é que ela teve a intenção de matar, matou, era uma gravidez indesejada", disse o delegado.

Após ser presa, ela foi levada para Pouso Alegre, onde foi ouvida e teve a prisão preventiva decretada e foi levada para a Penitenciária de Três Corações.

"A investigação foi concluída na última quarta-feira e encaminhada ao fórum na data de ontem. Ela responde por homicídio qualificado, que é pena de 12 a 30 anos, mais o crime de ocultação de cadáver, que a pena é de um a três anos, então a gente acredita que vai ser uma pena bastante alta e vai ser submetida ao júri popular", concluiu o delgado Gustavo Gomes.

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