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Matéria Jornalística /


Publicada em: 07/11/2021 14:34 - Atualizada em: 08/11/2021 07:24
Copasa aprova liberação de R$ 45 milhões para a obra de implementação da segunda captação de água de Lavras
A obra deve ser iniciada ainda no primeiro semestre de 2022 e finalmente poderá colocar um fim aos problemas de falta de água em Lavras

Os tubos de ferro fundido, que serão aplicados na construção da segunda captação do rio Grande, já estão em Lavras. Fotos extraídas do Facebook do tenente Paulo Garcia

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Em abril deste ano, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) anunciou que iria emitir debêntures incentivadas para captar R$ 243,7 milhões no mercado de capitais para a realização de obras em 37 cidades mineiras. A operação foi autorizada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Os recursos seriam para a realização de obras de ampliação e de implantação de redes de abastecimento de água em 18 municípios mineiros, sendo eles: Lavras, Barroso, Belo Oriente, Caratinga, Divinópolis, Frei Lagonegro, Grupiara, Medina, Montes Claros, Nazareno, Nova Serrana, Paracatu, Pedra Azul, Perdigão, Rio Pardo de Minas, Serro, Timóteo e Várzea da Palma.

Agora em novembro, o Conselho Administrativo da Copasa aprovou a liberação de recursos na ordem de R$ 45 milhões para ampliação da rede de captação de água no rio Grande para o abastecimento da mancha urbana de Lavras.

O início da obra está previsto para o primeiro semestre do próximo ano, com isso, o problema de falta de água nas residências dos lavrenses devida a crise hídrica associada a falta de investimento no serviço de captação poderá chegar ao fim.

Apenas para registro histórico, o primeiro movimento político para captação de água potável para Lavras se deu no ano de 1858, quando a Câmara da Vila de Lavras solicitou ao Governo da Província de Minas recursos para desapropriação do manancial da Laje.

No dia 15 de janeiro de 1859, o Governo da Província de Minas Gerais responde à Câmara da Vila de Lavras que nada podia fazer para a desapropriação do manancial da Laje, para a captação de água que pretendia encanar para a Vila, que era de propriedade de José Joaquim dos Reis Villela e seus herdeiros.

O primeiro serviço de captação de água potável de Lavras foi concluído no dia 4 de outubro de 1885, um trabalho do tenente Firmino Antônio de Salles, a inauguração do serviço de captação se deu no dia 31 de outubro do mesmo ano.

Em 1909 a Câmara Municipal adquire uma grande quantidade de tubos de ferro fundido para a substituição das manilhas que traziam para Lavras a água captada no local conhecido com Fazenda da Laje, no Poço Bonito, os tubos foram adquiridos da Sociedade Tubos Mannesmann, em Dusseldof, Alemanha, para a canalização da água potável.

No dia 30 de novembro de 1967, foi criado em Lavras, no governo do ex-prefeito João Modesto, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

Em 1 de julho de 1978, por iniciativa do prefeito Maurício Pádua, o serviço de captação de água da cidade deixa de ser da competência do Serviço Autônomo de Águas e Esgotos (SAAE) e passa para o domínio da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

No dia 29 de dezembro de 1992, foram acionadas pela primeira vez as bombas da Copasa, responsáveis pelo sistema de captação de águas do rio Grande para o abastecimento de Lavras.

Esta importante obra deve-se ao ex-prefeito João Batista Soares da Silva, que contou com ajuda dos lavrenses Jairo Alvarenga e Paulo Otávio Pereira, sendo este último deputado federal pelo Distrito Federal, que intercedeu junto ao presidente Fernando Collor de Mello para que fosse realizado este trabalho, uma antiga reivindicação do povo de Lavras.

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