Professor Cleiton Antônio Nunes, coordenador do projeto que pesquisa coquinhos que não produz ácidos graxos trans
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A gordura trans é algo demasiadamente prejudicial à saúde humana, sabendo disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) limitou, a partir do dia primeiro de julho, a quantidade máxima permitida nos alimentos industrializados em 2% da gordura total.
Pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (Ufla) estão trabalhando, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), em projetos que exploram novas fontes de óleos e ingredientes com potencial para substituir gorduras trans para ser usada nas industriais alimentícias.
As pesquisas se concentraram na extração de óleo de amêndoas do coqueiro jerivá e da macaúba, a pesquisa é coordenada pelo professor do Departamento de Ciência dos Alimentos da Ufla (DCA), Cleiton Antônio Nunes, segundo ele, "a grande vantagem dessa tecnologia é que ela não modifica quimicamente o óleo e não produz ácidos graxos trans, como ocorre no processo de hidrogenação. Além disso, os óleos das amêndoas se mostraram adequados para o preparo de oleogel, uma tecnologia promissora para produzir ingredientes lipídicos mais saudáveis, livre de ácidos graxos trans", disse.
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