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Publicada em: 25/05/2021 13:29 - Atualizada em: 25/05/2021 19:02
Construção do presídio gera discussão nas redes sociais
A construção do presídio agora é irreversível, Juíza determinou o retorno da obra e o não cumprimento vai gerar multa de R$ 50 mil para o município e Estado

Visita das autoridades ao local da construção da unidade prisional, em novembro do ano passado

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Um assunto polêmico, a construção do novo presídio em Lavras, voltou à tona depois da decisão tomada pela juíza Zilda Maria Youssef Murad Venturelli, que determinou a retomada imediata das obras da nova unidade prisional, que será edificada às margens da BR-265, próximo ao viaduto da avenida do Contorno.

O assunto gerou muita discussão nas redes sociais e o ponto comum e que muita gente escreveu que "Lavras precisa de empregos", outros "Lavras precisa de indústrias", o que é uma realidade. Os que defendem a construção do presídio batem na tecla de que a construção vai abrir muitas vagas de empregos para funcionários da construção civil.

Realmente serão gerados muitos empregos na obra, porém, a instalação do presídio em Lavras vai além disso, ele equivale a instalação de uma indústria que gera 800 empregos. Considerando que em uma indústria o salário médio é de R$ 2,5 mil, o que geraria uma folha de pagamento de R$ 2 milhões.

No presídio serão empregados 300 policiais penais, além de outros funcionários  no administrativo, médicos, enfermeiras, dentistas, psicólogos e outros. Um policial penal ganha um salário de R$ 5 mil, o que geraria uma folha de pagamento mensal de R$ 1,5 milhão, dinheiro que será injetado na economia do município.

Além dos empregos diretos, o presídio vai gerar outro número de empregos indiretos. O presídio de Lavras vai abrigar 600 detentos e para alimentar os detentos, os policiais penais e outros servidores, será necessário a implantação de uma cozinha industrial que fornecerá cerca de mil refeições diárias, sendo: café para mil pessoas, almoço, café da tarde e jantar, totalizando 4 mil refeições dia.

Para preparar alimentação para cerca de mil pessoas, a empresa terá que montar uma grande cozinha industrial que certamente empregará cerca de 100 pessoas. A unidade prisional vai gerar também uma centena de outros empregos, como transportadores dos alimentos, manutenção da unidade prisional, lavanderia, fornecedores de alimentos, manutenção das viaturas, abastecimento das viaturas e outros.

Vale lembrar que uma indústria, no caso de uma instabilidade econômica, a primeira providência é dispensar funcionários e o Brasil é um país que tem uma política econômica equalizada, com altos e baixos. No caso do presídio isso não acontece, não tem como dispensar presos e funcionários, isso garante a estabilidade nos empregos.

Defendida por uns e abominada por outros, o certo é que a construção do presídio é uma reivindicação antiga do poder judiciário lavrense. A obra será executada pela Vale, em prazo estipulado de 30 meses.

Esta matéria tem o intuito apenas de esclarecer sobre a geração de empregos, ela não reflete a opinião do jornal, que respeita as opiniões divergentes.

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