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Publicada em: 18/02/2021 23:21 - Atualizada em: 19/02/2021 11:24
Casal que vendia droga pelo sistema delivery e recebia com cartão foi preso em Lavras
A Polícia Civil apreendeu maconha e loló, além de farto material para fabricação da variante do lança-perfume

Material apreendido pela Polícia Civil em posse do casal. Fotos: PCMG

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Na tarde desta quinta-feira, dia 18, a Polícia Civil através da Delegacia Especializada ao Combate ao Tráfico de Drogas, recebeu informações de que um casal que reside no bairro Belo Horizonte, estaria comercializando drogas e usava a rede social Instagran para realizar as operações comerciais. Através da rede era efetuada a compra e posteriormente, a droga era entregue, e a transação era sofisticada: o consumidor podia pagar com o cartão de crédito, o casal apresentava a maquininha e a compra era efetuada.

O carro-chefe do tráfico era maconha e "loló", nome dado a uma variante do lança-perfume, de preparo clandestino, que tem como base o clorofórmio e éter.

Diante das informações, a equipe de investigadores da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol), saiu a campo, eles se posicionaram num local estratégico próximo a residência e ficaram aguardando por movimentações suspeitas. Após algum tempo, os investigadores perceberam que uma mulher deixou a residência carregando uma bolsa escura em atitude suspeita.

A equipe de investigadores abordou a autora, e no interior da bolsa foi localizada uma porção de maconha, além de um frasco plástico pequeno com um liquido incolor dentro que aparentava ser "loló", além de uma maquininha de cartão. Os investigadores indagaram a mulher sobre o material, e ela alegou que era para seu consumo, e que a máquina era de sua hamburgueria, e que poderia provar que era proprietária de uma hamburgueria nos fundos de sua residência.

Ao chegar na residência, também estava no local a companheira da autora. Ela foi informada sobre o que estava se passando e também acompanhou a ação policial. Ao perceberem que já não tinha mais como negar os fatos e sem alternativa, as autoras apontaram onde havia mais drogas, sendo encontrado mais maconha e insumos para fabricação de "loló", sendo éter, clorofórmio e acetona.

Com o farto material se configurou flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas, o material apreendido deu materialidade à denúncia. Foi dado voz de prisão ao casal, e informados seus direitos. Elas foram imediatamente conduzidas para a Delegacia Regional, onde ficaram à disposição da Autoridade Policial.

O fato é incomum pela audácia das autoras que vendiam a droga com a opção de pagamento através de cartão de crédito e na modalidade delivery, onde da comodidade de suas casas, os usuários encomendavam a droga que era entregue em sua residência. O casal era estudante e não possuía passagens pela polícia, e vendiam principalmente para outros estudantes, que não precisavam ir nas chamadas "Zonas Quentes de Criminalidade" para adquirir a droga. O fato delas não terem passagens pela polícia e não se envolverem com os locais conhecidos como pontos de tráfico de drogas, permitiu que durante um bom tempo o negócio ilegal funcionasse sem serem incomodadas pela polícia. 

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