Pouso Alegre, a segunda maior cidade do Sul de Minas, chegou ao limite quanto a Covid-19, o que obrigou ao prefeito Rafael Tadeu Simões a gravar um vídeo alertando a população de sua cidade sobre a real situação em que se encontra o serviço de saúde pública, além disso, ele publicou um novo decreto na noite de ontem, sexta-feira, dia 15, fechando todos os serviços considerados não essenciais na cidade por tempo indeterminado.
O Prefeito alega que a população de Pouso Alegre não cumpriu as medidas protetivas, o que levou ao aumento dos casos da doença naquela cidade, que hoje tem 4.909 casos confirmados da doença com 82 mortes. Pouso Alegre é a segunda cidade do Sul de Minas com mais mortes, só perde para Poços de Caldas, que tem 88 óbitos confirmados.
O decreto do prefeito foi editado depois do Hospital Samuel Libânio, um dos maiores do Sul de Minas, atingir sua capacidade máxima de atendimento. Ao lado da secretária Municipal de Saúde, Sílvia Regina Pereira da Silva, o prefeito Rafael Tadeu Simões disse: "Não me resta outra alternativa, e faço isso com muita tristeza, a não ser decretar o fechamento da nossa cidade das atividades não essenciais. Isso só está acontecendo porque nós, população, não tivemos consciência da nossa responsabilidade", disse o prefeito em vídeo publicado nas redes sociais.
São considerados serviços essenciais: supermercados e congêneres, padarias, boxes de gêneros alimentícios in natura do Mercado Municipal, varejistas de frios e laticínios, açougues, casas de carnes e peixarias, hortifrutigranjeiros, padarias, quitandas, empórios, armazéns, bombonieres e lojas de conveniência, não permitido qualquer tipo de consumo local, Postos e distribuidoras de combustível e de gás; Restaurantes em pontos ou postos de paradas nas rodovias; Oficinas mecânicas e borracharias; Instituições financeiras, casas lotéricas, agências de correios; Transporte coletivo de passageiros, empresas de logística de transportes, taxis, transportes por aplicativos e motoboys; Hotéis, pousadas e congêneres; Empresas de fornecimento de produtos e insumos para construção civil sem atendimento no balcão; Empresas jornalísticas; Óticas, clínicas veterinárias, lojas de produtos agropecuários, farmácias, laboratórios, clínicas, hospitais e demais serviços de saúde.