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Publicada em: 17/12/2020 22:01 - Atualizada em: 21/12/2020 05:43
Construção do novo presídio de Lavras começará no início de 2021
A obra será entregue em 30 meses e será executada pela Companhia Vale, sem emprego de dinheiro público

Visita técnica realizada no mês passado por autoridades da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e do Poder Judiciário e forças públicas de Lavras

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Neste próximo ano de 2021 será construído em Lavras uma unidade prisional às margens da BR-265, próximo ao viaduto do anel viário, uma estrutura que, segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, General Mario Lucio Alves de Araújo, será "a mais moderna do Brasil", isso porque serão empregadas na unidade tecnologias usadas em presídios de primeiro mundo, como câmeras de alta resolução, salas vidros blindados onde os presos receberão visitas em box individuais e falarão com seus interlocutores através de telefone, evitando assim o contato direto e, consequentemente,  a possibilidade de repasse drogas, celulares e até armas, portas das celas automatizadas, o que garante a segurança dos policiais penais que terão menos contato com detentos e outras tecnologias de ponta. 

A unidade prisional de Lavras terá vaga pra 600 presos. Com esta oferta de vagas, a justiça poderá tirar das ruas de Lavras dezenas de marginais que estão condenados, porém, soltos e cometendo pequenos crimes.

O assunto é polêmico, existem duas correntes, a dos que não querem o presídio e a dos que querem.

Os que não querem alegam aumento da violência, com a migração de familiares de condenados, perigo de rebeliões, criação de bolsão de miséria com a favelização criada exatamente pelos familiares de presos que migram para a cidade.

Por outro lado, além do argumento mencionado pelo diretor do presídio, tem a geração de empregos que uma unidade prisional para 600 detentos gera: a folha de pagamento de uma unidade desta equivale a folha de pagamento de uma indústria de médio porte. Cada policial penal recebe cerca de R$ 5 mil, nesta unidade trabalharão 300 policiais penais que farão dois turnos, somente a folha injetará em Lavras R$ 1,5 milhão por mês. Considerando também que numa unidade desta não trabalham apenas policiais penais, tem psicólogos, dentistas, médicos, enfermeiros, pessoal de apoio administrativo e outros. Além, é claro, dos empregos indiretos, como a empresa que vai servir as alimentações aos detentos e policiais penais, são quatro refeições dia, sendo almoço, jantar e dois cafés. Para preparar alimentação para cerca de mil pessoas, a empresa terá que montar uma grande cozinha que certamente empregará cerca de 80 pessoas.

A unidade prisional vai gerar também uma centena de outros empregos, como transportadores dos alimentos, manutenção da unidade prisional, lavanderia, fornecedores de alimentos, manutenção das viaturas, abastecimento das viaturas e outros.

A construção do presídio em Lavras, teve seu projeto inicial desenvolvido em 2011, na época previa 388 vagas, e foi autorizada em 2015 pelo então governador Fernando Pimentel.

A informação foi divulgada pela Agência Minas, empresa responsável pelas divulgações de notícias de interesse do governo. Defendida por uns e abominada por outros, o certo é que a construção do presídio é uma reivindicação antiga do poder judiciário lavrense. As novas unidades prisionais foram projetadas para os municípios de Pirapora, Uberlândia, Pará de Minas, Iturama, Barbacena, Machado, Ubá e Lavras.

Na época, surgiram comentários que a cidade de Pará de Minas não havia aceitado a construção, que ela foi rejeitada por deputados que representavam aquela cidade. Naquele município existe o Complexo Penitenciário Pio Canedo e o que aconteceu foi o temor dos moradores de que se a unidade prisional fosse construída naquela cidade, o Complexo Penitenciário Doutor Pio Canedo, seria desativado e ele gera muitos empregos naquela cidade.

As obras dos oito presídios foram licitadas no governo anterior, de Antônio Anastasia que, no entanto, não destinou recursos para a execução na Lei Orçamentária de 2015 enviada para a Assembleia Legislativa. O governo Pimentel deu início às obras, que pararam em seguida. Agora, um acordo celebrado entre o Governo do Estado e a Companhia Vale, para compensar os danos causados com os rompimentos das barragens de rejeitos em Mariana e Brumadinho, duas das unidades prisionais serão construídas.

As unidades construídas pela Vale serão em Lavras e Itabira. As obras serão executadas pela Vale, em prazo estipulado de 30 meses. O presídio de Itabira receberá detentos das cidades de Rio Piracicaba, Nova Lima, Sabará, Barão de Cocais e Congonhas. Já a Unidade de Lavras receberá detentos de Lavras e sua microrregião.

O acordo prevê que a Vale fique responsável pela execução das obras tão logo os terrenos onde sejam definidos e disponibilizados pelo governo, livres e desimpedidos. A Sejusp afirma que a previsão é de início imediato.

Após a conclusão, os presídios serão administrados pelo Governo de Minas. Atualmente, o estado tem 118 unidades prisionais distribuídas por 94 cidades, segundo atualização da Sejusp feita ainda na administração do ex-governador Fernando Pimentel, em 2016.

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