Material arrecadado na ação policial foi levado para a 1ª Depol, juntamente com o menor. Foto: PMMG
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Em agosto de 2016, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), que trouxe informações alarmantes sobre os hábitos dos adolescentes brasileiros. O trabalho, referente ao ano de 2015, foi realizado com estudantes concluintes do 9º ano em escolas públicas e privadas de todo o país, a maioria entre 13 e 15 anos.
Os resultados mostram que o percentual de jovens que já experimentaram bebidas alcoólicas subiu de 50,3%, em 2012, para 55,5% em 2015; já a taxa dos que usaram drogas ilícitas aumentou de 7,3% para 9% no mesmo período. Também subiu o número dos que relataram a prática de sexo sem preservativos, de 24,7% para 33,8%.
Na época da divulgação da pesquisa muito se falou em desenvolver um trabalho para atender jovens de todas as classes sociais para tirá-los do caminho do submundo das drogas. Na época foram criadas inúmeras comissões nas esferas federal e estaduais, também inúmeras subcomissões e muito dinheiro foi investido.
Já se passaram 4 anos, já mudamos de governo e tudo continua na mesma forma: traficantes continuam traficando, jovens entrando no submundo das drogas cada vez mais cedo, a única coisa que não mudou foi o trabalho de "enxugar gelo" que as polícias Civil e Militar realizam, eles continuam prendendo e a justiça soltando e os traficantes usando menores para a prática do crime.
Isso acontece em todo o Brasil, como aconteceu na manhã de ontem, segunda-feira, dia 27, em Lavras. A Polícia Militar apreendeu no bairro Caminho das Águas, na Zona Norte de Lavras, um menor de 17 anos. A PM chegou até o jovem através de inúmeras denúncias da prática de tráfico naquela região.
Com ele a PM encontrou um tablete e quatro porções de maconha, uma porção de cocaína e materiais usados para embalagem e fracionamento da droga. O menor foi apreendido e com ele todo material arrecadado na ação. Ele e o material apreendido foram levados para a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol), onde o menor foi ouvido e colocado em liberdade, como permite a lei brasileira.
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