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Publicada em: 19/01/2020 13:14 - Atualizada em: 20/01/2020 10:30
Professor da Ufla fala sobre o uso de dietilenoglicol na indústria cervejeira
Cerveja contaminada por substância química: subiu para 19 o número de casos suspeitos de intoxicação exógena por dietilenoglicol

Cerveja artesanal da Backer foi contaminada com substância química que já matou e deixou pessoas em estado grave. Foto extraída dop site Vertente das Gerais

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As marcas de cerveja da empresa mineira Backer foram interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a decisão da Agência foi tomada após uma nova divulgação de análises feitas pelo Ministério da Agricultura, que comprovou a contaminação pelas substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol, que já matou quatro pessoas e deixou quase duas dezenas de pessoas internadas, muitas delas em estado grave. Mas o que são essas substâncias? Para que elas servem e como são utilizadas na indústria cervejeira?

O professor universitário Sérgio Scherrer Thomasi, do Departamento de Química (DQI), da Universidade Federal de Lavras (Ufla), explica que substâncias químicas são essas e como elas são usada na fabricação da cerveja.

Sérgio Scherrer Thomasi explica que o uso do monoetilenoglicol e do dietilenoglicol na indústria é uma prática comum. "São essas substâncias que vão impedir o congelamento da água que circula na serpentina durante o processo de resfriamento do líquido em questão. Com a adição de monoetilenoglicol ou dietilenoglicol a água permanece em estado líquido a -5 ºC, mas essa água de resfriamento com anticongelante não deve entrar em contato com a cerveja", ressalta.

Quando uma pessoa é intoxicada com o monoetilenoglicol ou dietilenoglicol, o volume de substância ingerida é determinante para agravar o caso, conforme explica o pesquisador "para levar ao óbito, por exemplo, a pessoa precisa ter ingerido de 10 a 20 gramas de dietilenoglicol e mais ainda se for o monoetilenoglicol".

Uma alternativa para a indústria, apontada pelo pesquisador, é substituir essas substâncias pelo trietilenoglicol, também chamado de triglicol, que possui a mesma finalidade. "Esse composto é muito caro, cerca de cinco vezes mais do que o dietilenoglicol, o que poderia elevar o preço do produto final, contudo, o trietilenoglicol tem a vantagem de não ser tóxico e realizar o mesmo processo de resfriamento".

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