Imagem ilustrativa extraída do site Portal 75
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Desde ontem, domingo, dia primeiro, que as unidades prisionais do estado adotaram o racionamento de água para gerar economia aos cofres públicos. O estado tem 72 mil presos em 197 presídios estaduais, como Lavras, por exemplo.
A medida foi anunciada pelo governo de Romeu Zema na sexta-feira, dia 29, e desagradou a Defensoria Pública de Minas Gerais, que em nota expressou seu descontentamento e afirma estudar medidas para ingressar com ação extrajudicial ou judicial ainda no início da semana para evitar o racionamento.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a água nos presídios poderá ser utilizada por seis horas diárias. A medida foi definida, pois segundo a secretaria, dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento mostram que um detento gasta em média 88% a mais de água do que um cidadão em liberdade.
"É uma medida de gestão que busca eficiência no setor público, sem desperdício do dinheiro do contribuinte e com a garantia da manutenção dos direitos dos presos e da pessoa humana", afirmou o governo.
A Secretaria de Justiça garante que "a restrição do uso da água não trará prejuízos aos trabalhos de humanização e ressocialização realizados dentro das unidades prisionais".
Atualmente, o gasto médio mensal com água nas unidades prisionais de todo o estado é de R$ 7,5 milhões. O governo espera economizar 10% desde valor com o racionamento.
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