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/ Economia /


Publicada em: 16/01/2019 13:47 - Atualizada em: 16/01/2019 20:08
Ano passado foi bom para o produtor do Sul de Minas, segundo IPP da Ufla
Ano de 2018 apresentou estabilidade nos preços recebidos pelos produtores rurais do Sul de Minas e aumento do preço de insumos agrícolas

Feijão foi o destaque do ano passado, com um aumento médio de 42,49%. Foto: GRTrade

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Conforme pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Gestão Agroindustrial da Universidade Federal de Lavras (DGA/Ufla), por meio dos cálculos dos Índices de Preços Recebido (relativos aos preços recebidos pelos produtos comercializados pelos produtores rurais) e Índices de Preços Pagos (relativo aos preços pagos aos insumos para produção), a renda média do produtor rural do Sul de Minas Gerais calculada pelo IPR apresentou estabilidade, com alteração mínima de 0,10% e os insumos para a produção agropecuária, calculada pelo IPP demonstrou um aumento médio de 2,78%.

No ano de 2018 o IPR foi positivo para os grupos leite, frutas, hortaliças e grãos, com destaque para o feijão com um aumento médio de 42,49%, cotado no início do ano em R$ 95,62 e em dezembro cotado em R$ 136,25 a saca de 60 Kg. O leite se valorizou em média 12,85% durante o ano e como destaque na valorização de preço dos horti-fruti foi a maçã, pera e uva com elevações médias de preço na ordem de 48,45% e o pimentão com 62%, couve flor com 132%, e o tomate com 38% foram os destaques das hortaliças. Dentre os grupos pesquisados dos produtos agrícolas o que representou maior queda foi o grupo referido cana com queda de -24,24%, as carnes em geral tiveram uma redução média de 12,21%.

O produto mais importante produzido no sul de Minas e que apresenta o maior peso na ponderação do IPR, o café, apresentou uma queda anual de preço de -9,50%, com preço médio da saca em R$ 440,00, no início do ano, terminando o ano com preço médio em R$ 403,00, afetando negativamente a renda do produtor rural no sul de Minas.

A atividade cafeeira vem enfrentando um ciclo de baixa de preços ressalta o coordenador do trabalho, professor Renato Fontes (foto). A saca de café apresentou em períodos passados preços elevados, o que estimulou o aumento da produção, pelo aumento da área cultivada como também pelo uso e melhoria da tecnologia produtiva, não só no Brasil, mas no mundo todo, tendo como reflexo um aumento da oferta de café no mundo que abastece plenamente a demanda mundial de café, além de propiciar o aumento de estoques da commodity e consequentemente pressiona o preço para baixo.

De uma maneira geral, a movimentação de preços é normal no setor de produção agropecuária, por ser caracterizado como mercado em concorrência perfeita, onde o preço das commodities é dado pela interação da oferta e demanda e cada produto agrícola apresentou sua dinâmica no decorrer do ano de 2018 refletindo nos preços, mas em regra, as commodities agropecuárias vêm apresentando preços que não estimula e nem são atrativos para novos investimentos produtivos, o que pode impactar negativamente no agronegócio do Sul de Minas Gerais.

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