Foto: Croácia. Fonte: Getty Images/Fifa.com
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Foto: Rússia. Fonte: Getty Images/Fifa.com
Foi um dia de Copa do Mundo do jeito que todo apaixonado por futebol gosta, exceto quando o seu time está envolvido. Tivemos gols e decisões por pênaltis que culminaram nas classificações de Rússia e Croácia para as quartas de final, eliminando Espanha e Dinamarca, respectivamente. As duas seleções e enfrentam sábado (07/07), às 15 horas, em Sóchi.
Nos primeiros 120 minutos do dia, o que se viu foi a Espanha tocando a bola de um lado para o outro. Os russos montaram duas linhas de quatro que ficaram intactas. Faltou aos espanhóis ousadia nas jogadas individuais, passes verticais e chutes de fora da área. Iniesta, embora seja um jogador "velho", não pode ser reserva em um jogo decisivo.
GOOOL - O único momento de vacilo dos russos ocorreu aos 11 minutos do primeiro tempo. Asensio cobrou falta pra dentro da área e Ignashevich, pressionado por Sergio Ramos, fez contra. Com o 1 a 0 no marcador, esperava-se que os donos da casa se lançassem ao ataque, mas não aconteceu. O gol de empate foi achado ainda na etapa inicial.
GOOOL - Em bola levantada para a área aos 38, o zagueiro do Barcelona e marido da cantora Shakira, Piqué, subiu para cortar com o braço muito alto e o árbitro Bjorn Kuipers marcou pênalti. Dzyuba foi pra cobrança e bateu no canto esquerdo de De Gea.
O empate por 1 a 1 levou a decisão da vaga para a prorrogação de 30 minutos e, como o resultado persistiu, tivemos pênaltis. A Rússia venceu por 4 a 3, gols de Smolov, Ignashevich, Golovin e Cheryshev. Para a Espanha marcaram Iniesta, Piqué e Sergio Ramos.
A invencibilidade da Espanha agora é de 24 jogos, mas permanece sem vencer a seleção anfitriã em mata-mata de Copa do Mundo. Em 1934 foi eliminada pela Itália. No Brasil em 1950, perdeu no quadrangular final. Quando o mundial foi disputado na Ásia em 2002, caiu nas quartas para a Coréia do Sul.
Já a Rússia igualou os feitos de 1958, 1962 e 1970, quando chegou as quartas de final, ainda como União Soviética. A meta agora é repetir 1966 e terminar em quarto lugar ou quem sabe superar.
Foto: Coácia. Fonte: Getty Images/Fifa.com
Croácia e Dinamarca tiveram um início eletrizante com um gol para cada lado nos três primeiros minutos de jogo. Mas depois a partida seguiu "sonolenta", muito em função da expectativa que se criou em cima da seleção croata. Sua principal estrela, Modric, teve atuação abaixo da média.
GOOOL - A equipe dinamarquesa saiu na frente com Jorgensen quando o cronômetro marcava 01 minuto, aproveitando a sobra dentro da área. Subasic tocou na bola, mas não o suficiente para impedir o gol.
GOOOL - Mandzukic empatou dois minutos depois, aproveitando um bate e rebate na área para estufar a rede de Schmeichel.
O craque do Real Madrid, Modric, teve a chance de dar a vitória para a Croácia em um pênalti sofrido por Rebic aos 08 minutos da prorrogação. Porém, do outro lado tinha Schmeichel que, assim como o pai, é o pesadelo dos adversários. O meia croata cobrou no canto esquerdo e o goleiro defendeu.
Na decisão por pênaltis, a Croácia venceu por 3 a 2, gols de Kramaric, Modric e Rakitic. Kjaer e Krohn-Dehli converteram para a Dinamarca.
Os croatas seguirão sua trajetória na tentativa de repetir a campanha de 1998 ou até superar, quando obteve um terceiro lugar, eliminada pela França na semifinal e depois vencendo a Holanda.
A seleção brasileira entrará em campo amanhã para encarar o México, às 11 horas, em Samara. O vencedor deste jogo terá pela frente Bélgica ou Japão que se enfrentam no mesmo dia, às 15 horas, em Rostov Do Don.
Confrontos de quartas de final já definidos
06/07 – Uruguai x França, às 11 horas, no Nizhny Novgorod Stadium
07/07 – Rússia x Croácia, às 15 horas, no Fisht Stadium
Por Leonardo Assad Aoun, jornalista esportivo
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