As obras vencedoras foram expostas durante o Simpósio de Direito, Vulnerabilidade e Pessoas com Deficiência, em Juiz de Fora
.
@jornaldelavras | @jornaldelavras | (35) 99925.5481 |
O discente do 5º período de Direito da Ufla, Luiz Henrique Soares de Jesus, conquistou o primeiro lugar no I Concurso Nacional de Fotografia para Estudantes de Direito, que teve como tema a "Convenção Internacional sobre Direitos da Pessoa com Deficiência: O Olhar Fotográfico como Parâmetro". Luiz foi vencedor com o autorretrato "O cerne da superação é a ânsia por se libertar". Os estudantes Joicy Baraibar, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), e Felipe Sakai, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), também foram premiados com as fotografias "Queda da Discriminação" e "Sombra de Marinéia", respectivamente.
O concurso foi promovido pelo Laboratório de Bioética e Direito (LABB) da Ufla. As fotografias inscritas foram julgadas e classificadas por docentes de diversas instituições e profissionais especializados, que consideraram a aderência ao tema, o impacto visual (expressividade), a composição e a qualidade da imagem. As obras vencedoras fizeram parte de uma exposição de fotos durante o I Simpósio de Direito, Vulnerabilidade e Pessoas com Deficiência, organizado pelo Núcleo de Direitos das Pessoas com Deficiência da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), nos dias 9/4 e 10/4. Todos os vencedores receberão livros jurídicos e inscrições no IV Congresso Mineiro de Direito Civil da Ufla, de 26/9 a 28/9, que abordará o tema "Direito Privado e Vulnerabilidade". O primeiro lugar também receberá um prêmio em dinheiro no valor de quatrocentos reais.
De acordo com o coordenador do LABB/Ufla, professor Gustavo Pereira Leite Ribeiro, a iniciativa visou contribuir para a divulgação do conteúdo da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. "Também buscamos sensibilizar os estudantes sobre os desafios relativos à efetiva implementação dos direitos das pessoas com deficiência e incentivá-los a se relacionarem com o seu entorno de forma diferenciada, utilizando, para tanto, da linguagem fotográfica", explica.
Luiz, o estudante vencedor, conta que a ideia de participar surgiu de um sentimento de dever e responsabilidade. "Além de tirar a fotografia, fui o indivíduo fotografado, na tentativa de mostrar diretamente que limites podem ser superados por qualquer pessoa". Em suas palavras, "a deficiência se encontra no meio estrutural, social e na falta de fé em nossas próprias capacidades. Ter a fotografia eleita vencedora foi apenas um bônus perto do que tal evento e concurso representam."
|
|