A linha cortante é indutora de energia elétrica e pode até matar quem está soltando a pipa quando enrosca na rede elétrica. Foto: Cristiano Couto/setelagoas.com.br
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A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) informou que de janeiro a abril deste ano, foram registrados pela empresa 663 ocorrências de interrupção de energia elétrica provocadas por linhas de pipas com cerol, uma mistura de cola com vidro moído.
A Cemig estima-se que 240 mil consumidores foram afetados com os cortes de energia. Em todo o ano passado cerca de um milhão de consumidores tiveram o fornecimento de energia prejudicado pela prática.
Ontem, terça-feira, dia 4, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), uma linha com cerol seccionou um cabo de alta tensão que caiu e um motociclista morreu eletrocutado.
De acordo com a Cemig, as pipas devem ser empinadas em locais abertos e afastados da rede elétrica. O uso do cerol, além de ser um ato criminoso, as linhas cortantes pode causar acidentes graves com as pessoas que manipulam as pipas e terceiros, especialmente motociclistas. Além disso, as linhas cortantes podem provocar curto-circuito nas redes elétricas e até provocar choque nas pessoas que tiverem contato elas.
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