Pelo estado de degradação do prédio da Prefeitura de Lavras dá para avaliar como será a herança deixada pela atual administração. Foto: Jornal de Lavras
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A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou documento para a imprensa que aponta que mesmo enfrentando dificuldades financeiras em decorrência da queda da arrecadação, a maioria das prefeituras brasileiras, 93,2%, conseguirá pagar o 13º salário de seus servidores em dia.
Das 5.568 mil prefeituras brasileiras, 4.376 mil responderam à pesquisa feita pela entidade. Em 58,5% das prefeituras, a gratificação natalina será paga em parcela única. Segundo o estudo, o 13º salário será pago a mais de 6 milhões de funcionários municipais e vai representar uma injeção de cerca de R$ 16 bilhões na economia brasileira nas últimas semanas do ano.
Em Minas Gerais, os 669.340 mil servidores vão receber um total de R$ 1,4 bilhão como 13º salário – a média para cada servidor municipal no estado é de R$ 2.224. Em Lavras os servidores municipais vão ficar sem a quitação do 13º salário, apesar do Chefe do Executivo afirmar que já pagou 70% do 13º a todos os servidores, o que não é verdade.
A crise financeira da Prefeitura de Lavras é a maior de sua história, o Executivo enfrenta uma segunda greve em dois anos de sua administração. O serviço de saúde está paralisado, a coleta de lixo também esteve paralisada porque a empresa que faz o transbordo do lixo não estava recebendo, a empresa que faz a coleta seletiva de lixo também não está recebendo e para complicar ainda mais a já complicada situação, a chuva está provocando destruição em Lavras.
O prefeito Silas alega que quando o ex-prefeito Marcos Cherem foi deixar o cargo, pagou todas as contas, inclusive as que ainda não haviam vencido e deixou o caixa zerado. Porém, vale lembrar que Silas foi secretário de Planejamento da gestão da ex-prefeita Jussara Menicucci e quando deixou o governo, deixou também três folhas de pagamento dos servidores em atraso.
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