Servidores da Depol de Lavras

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A greve anunciada pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG), que começaria no sábado e foi adiada para ontem, dia 20, para cumprir prazo de indicativo de greve, começou na manhã desta segunda-feira, segundo os representantes da categoria, as unidades estão prestando apenas 30% dos serviços inerentes a Polícia Civil .

Segundo a chefia da Polícia Civil, durante o movimento grevista é "obrigatória a manutenção de serviços essenciais, especialmente o recebimento de todos os casos de flagrante e termo circunstanciado de ocorrência (TCO), devendo ser observados os limites legais existentes para este tipo de movimento", explicou a corporação em nota para a imprensa. A assessoria da PC informou que não vai repassar dados sobre o tamanho da adesão à paralisação.

Na região a adesão é de 100%, porém, cumprindo a determinação da lei de 30%, a adesão total é nas delegacias de Lavras, Poços de Caldas, Boa Esperança, Andradas, Varginha, Guaxupé, Três Corações e Alpinópois.

Em Lavras estão sendo realizados normalmente os procedimentos administrativos como recebimento de boletim de ocorrência da PM, atendimento para obtenção de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), situação de veículos junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran), porém, de 14h às 16h20. Segundo informações da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol) de Lavras, as vistorias e demais agendamentos ocorridos antes da greve serão mantidos em respeito ao cidadão.

Doravante, enquanto não avançarem as negociações com o Governo de Minas, os agentes e investigadores permanecerão nesse status. Segundo o Sindpol, quase a totalidade das delegacias do Sul de Minas, Zona da Mata, Campo das Vertentes e Vale do Jequitinhonha estão mobilizadas.

Os grevistas da Depol de Lavras pedem desculpas à população pelos transtornos, mas explicam que esta é uma luta para melhoria das condições de trabalho e dignidade aos trabalhadores para poderem melhor atender a todos os usuários dos serviços prestados aos lavrenses e região.

A categoria exige equiparação dos salários de investigadores e escrivães aos vencimentos dos peritos, além da equiparação dos valores recebidos por delegados aos valores dos defensores públicos. Outra questão importante levantada pelos sindicalistas é o não pagamento do auxílio vestimenta, que deveria ter sido pago na folha de abril. Porém, isso ainda não aconteceu, enquanto os policiais militares já receberam o mesmo benefício.