Servidores da Educação foram os primeiros a demonstrar insatisfação contra o governo municipal, eles se reuniram para manifestar na porta da Prefeitura há menos de uma semana
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Os servidores da Prefeitura de Lavras vão se reunir em assembleia na noite de hoje para poder discutir sobre a situação em que se encontram seus salários desde setembro de 2014, quando o prefeito Silas Costa Pereira assumiu o Executivo por impedimento da justiça da continuidade do ex-prefeito Marcos Cherem e Tide. Na época, a justiça atendeu ao pedido de cassação que foi feito pela coligação "Unidos por Lavras", que tinha a frente à ex-prefeita Jussara Menicucci, o candidato que perdeu a eleição, Silas Costa Pereira, e o seu filho, Flávio Henrique Costa Pereira, como advogado.
Desde que assumiu até hoje, o Chefe do Executivo vem atrasando os salários dos servidores e também não reajustou de acordo com as perdas inflacionárias, isso com o apoio dos vereadores da base aliada. Os servidores agora foram surpreendidos com a decretação, publicada ontem, segunda-feira, dia 2, do Estado de Calamidade e Emergência Financeira do município de Lavras, o que significa a decretação da falência do Poder Público Municipal.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais convocou os servidores através de ato publicado na imprensa, através do qual afirmou que "é notório e patente o sofrimento que todos nós servidores seja efetivos, aposentados, pensionistas e contratados temos passado ao longo desses últimos anos, por conta do desgoverno da atual gestão mostrando claramente a inexperiência, a falta de respeito o descaso e o deboche para com aqueles que fazem a máquina pública girar". Na nota, o Sindicato dos Servidores lamenta que o desequilíbrio gerencial tenha chegado ao extremo e concluiu: "é chegada a hora de dar um basta no descaso vindo do Executivo".
A possibilidade de uma nova greve na prefeitura é grande, como também é grande o risco de um colapso da estrutura administrativa da cidade.
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