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Publicada em: 27/04/2016 16:58 - Atualizada em: 27/04/2016 22:53
Ufla recepciona mais de 1,6 mil calouros: a maioria veio da escola pública
O retorno às aulas na Universidade Federal de Lavras (Ufla) volta a movimentar a economia da cidade

Recepção Oficial foi realizada no Ginásio Poliesportivo da Universidade (Fotos: Ascom/Ufla)

 

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O período letivo 2016/1 dos cursos de graduação da Universidade Federal de Lavras (Ufla) começou nessa segunda-feira, dia 25. Mais de 1,6 mil estudantes vieram das cinco Regiões brasileiras para Lavras neste semestre, preenchendo a cidade com sua energia e contribuindo para o seu desenvolvimento.

Os alunos, ingressantes em 30 cursos de graduação, participaram da Recepção Oficial de Calouros na noite do dia 25, segunda-feira, no Ginásio Poliesportivo da Universidade. Na cerimônia, foram recebidos pelo reitor, professor José Roberto Scolforo; pela vice-reitora, professora Édila Vilela Von Pinho; por membros da Direção Executiva da Ufla e coordenadores de cursos; e por componentes de entidades de representação estudantil.

Para o reitor da Ufla, o início do curso é uma das etapas a serem vivenciadas, a partir da qual a Universidade contribuirá com "conteúdo técnico e científico forte, além de visão cidadã". Ele chamou a atenção para os cursos de Pedagogia e os de Licenciatura, destacando que os egressos atuarão "construindo vidas", já que serão responsáveis pela formação das pessoas. "A honra e o valor desses profissionais é o mesmo que o de outras áreas", ressaltou. O professor Scolforo também apresentou os pró-reitores, coordenadores de cursos e representantes estudantis. "Não tenho dúvida de que vir para a Ufla foi a melhor escolha de vocês. Se esforcem e serão ótimos profissionais e cidadãos", enfatizou o reitor.

A pró-reitora de Graduação, professora Soraya Alvarenga Botelho, parabenizou os estudantes pelo ingresso em uma instituição federal e esclareceu sobre programas de bolsas e oportunidades ofertadas pela Ufla. "Queremos que tenham uma formação completa, mas lembrem-se de que isso depende do compromisso de vocês", ressaltou aos calouros.

A coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Isis Vilas Boas Pinheiro, convidou os alunos a conhecerem o DCE e os Centros Acadêmicos, bem como incentivou o contato caso tenham dúvidas sobre a representação estudantil. "Estar numa universidade federal não é apenas estudar e se formar. A universidade também é um espaço de formação política e de caráter", afirmou. O Conselho de Repúblicas foi representado pelo seu presidente, Vinicius Flavius Cervilieri. Ele deu as boas-vindas aos estudantes e ressaltou o objetivo do Conselho de trabalhar em projetos sociais e educacionais de maneira voluntária.

Este ano a Ufla alcançou a meta definida pela Lei de Cotas do Ensino Superior. O aumento na oferta das vagas para cotistas nos processos seletivos foi gradativo, desde 2013: naquele ano, a porcentagem foi de 12,5%; passou a 25% em 2014; 37,5% em 2015; e 50% em 2016. Uma avaliação dos primeiros resultados dessa política, que busca democratizar o acesso ao ensino superior, revelou que os cotistas apresentam bom desempenho e menores taxas de evasão, comparando-se com os de ampla concorrência.

Para o assessor para Desenvolvimento Acadêmico da Ufla, professor João Chrysóstomo de Resende Júnior, o resultado é expressivo. "Os números mostram que os cotistas verdadeiramente estão decididos a aproveitar a oportunidade, mantendo seu vínculo com os cursos em proporção maior que os demais. A evasão traz reflexos negativos para o aluno, para a instituição e para a sociedade. Nesse sentido, vemos que a política de cotas está colaborando muito". A assistência estudantil ofertada que envolve, entre muitas ações, aquelas relativas à moradia, alimentação, atendimentos de saúde e Programa Institucional de Bolsas também pode ter seu papel no quadro de menor evasão.

A preocupação quanto ao desempenho dos alunos durante o curso também já teve uma resposta positiva. Na Ufla, considerando-se a média de todos os grupos de cotas, o Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) desses estudantes está bem próximo daqueles que ingressaram pela ampla concorrência. Em alguns cursos, como em Filosofia, bacharelado em Educação Física e Licenciatura em Química, o CRA dos cotistas chega a superar o dos demais estudantes. Em média, considerando todos os cursos, os grupos de cotas têm desempenho correspondente a 97% do encontrado entre alunos da ampla concorrência.

A pró-reitora de Graduação, professora Soraya Alvarenga Botelho, diz que, para auxiliar os estudantes a superar os desafios do início do curso e colaborar para que haja igual potencial de aproveitamento por todos, a Ufla mantém programas específicos. "É o caso do Programa de Mentoria para Calouros (ProMEC), uma submodalidade do Programa Institucional de Bolsas de Ensino e Aprendizagem da Ufla (PIB/Ufla), pelo qual alunos veteranos se tornam bolsistas, sob a supervisão de um professor, e têm a missão de colaborar na adaptação dos calouros de seu curso à vida acadêmica. "São ações que colaboram para que tenhamos desempenho semelhante em todos os grupos", ressalta.

Entre os calouros ansiosos para o início da nova fase universitária, estava o estudante Leonardo Gianini Rabelo, do curso de Educação Física. Natural de Cabo Verde, Sul de Minas, ele conta que desde o dia em que realizou a prova da primeira etapa do Processo de Avaliação Seriada (PAS), determinou como meta a aprovação na Universidade. "Percebi que a estrutura da Ufla, os benefícios aos estudantes e a equipe de professores seriam o ideal para a formação que eu desejo", destacou.

A localização também contribuiu para que o estudante Atanildo Marcelino da Silva, de Itumirim, optasse pelo curso de Física: "Quando decidi, levei em conta que a Ufla está próxima à minha cidade. Mas, assistindo a uma palestra do projeto Magia da Física sobre ondas gravitacionais, fiquei ainda mais motivado e já estou até pesquisando sobre pós-graduação na área", conta o estudante.

O conceito geral da Universidade foi ponto decisivo na escolha da estudante Letícia Boson Avelar, que inicia o curso de Medicina. Ela apostou na Ufla, acreditando no fortalecimento contínuo do curso e na qualidade do aprendizado em turmas menores. Mesmo vindo da capital do Estado, Letícia pensa que terá uma rápida adaptação à cidade.

A adaptação será um fator mais fácil para as estudantes Adriele dos Santos Gomes, de Bom Sucesso, e Daniele Oliveira Vilas Boas, de Ijaci. Elas entraram para os cursos de Matemática e Física, respectivamente, ambas pelo PAS. Elas contam que, por serem da região, cresceram ouvindo falar positivamente da Ufla, e isso sempre foi um incentivo para os estudos.

A localização também foi uma vantagem para a lavrense Andressa Fernanda Gomes, ingressante no curso de Nutrição: "Pelo campus estar em Lavras, facilita. Também escolhi porque a Ufla e o meu curso têm ótimo reconhecimento. No ano passado, participei do 'Ufla de Portas Abertas', em que conheci e me interessei pela Nutrição", diz.

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