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Publicada em: 05/09/2015 00:03 - Atualizada em: 05/09/2015 12:19
Greve do INSS em Lavras chega aos 60 dias
Greve do INSS, Anvisa, Funasa e dos ministérios do Trabalho, da Saúde e da Previdência Social em Minas Gerais completa dois meses

Servidores da Previdência Social em Lavras aderiram a greve no primeiro dia do movimento. (Foto: Jornal de Lavras)

 

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A greve dos servidores federais do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), em Lavras, completou ontem, dia 4, dois meses. Em Minas Gerais praticamente todas as agências estão paradas e na capital mineira, das 15 agências, apenas uma mantém atendimento parcial.

Na quinta-feira, dia 3, os médicos peritos do INSS decidiram por aderir, em todo o País, à paralisação. Os serviços de perícia estavam prejudicados desde o início da greve, em 7 de julho, por falta de funcionários de apoio administrativo. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Sintsprev/MG), menos de 40% das perícias agendadas foram realizadas neste período. Todas as que estão agendadas deverão ser remarcadas por meio do telefone 135.  

Ainda sem atendimento às reivindicações, os trabalhadores avaliam a resposta do Governo Federal apresentada na quinta-feira, em forma de memorando de Sérgio Mendonça, Secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento e negociador oficial.

A diretora do Sintsprev/MG, Cleuza Faustino, está em Brasília participando das negociações junto com o comando nacional e avalia que a greve segue ainda sem perspectiva de término, por causa da estratégia que o governo adotou de pressionar e tentar vencer os trabalhadores pelo cansaço. O contracheque de milhares de servidores do INSS, neste princípio de setembro, veio em branco, porque diversas Superintendências do órgão determinaram o corte do ponto dos grevistas, apesar da greve ser legal e um direito assegurado na Constituição.

Entre as reivindicações dos servidores está a realização de concurso público para suprir o déficit de 14 mil trabalhadores no INSS, reajuste dos salários com base na inflação do período e incorporação das gratificações, visto que, na situação atual, o servidor tem perda de quase 50% ao se aposentar.

Eles também pedem melhorias nas condições de recebimento ao público, visto que, por ano, são feitos cerca de 57 milhões de atendimento no País, por cerca de 36 mil servidores, sendo que a maioria trabalha em serviços internos. O INSS possui, atualmente, 32 milhões de aposentados e pensionistas e mais de 60 milhões de contribuintes, que demandam constantes atendimentos. 

Além dos servidores do INSS, estão em greve também os funcionários da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Funasa (Fundação Nacional de Saúde)e dos ministérios do Trabalho, da Saúde e da Previdência Social em Minas Gerais. 

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