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Publicada em: 26/04/2011 13:31 - Atualizada em: 26/04/2011 19:29
Advogado lavrense que morreu no Timor Leste será homenageado no Piauí
Defensoria Pública da União vai homenagear lavrense que morreu no Timor Leste em missão humanitária em setembro do ano passado.

     

Samantha Pereira (esposa), Paulo Alfredo, Euza Unes Pereira (mãe), Silas Costa Pereira (pai) e um sobrinho de Paulo Alfredo

 

O professor Silas Costa Pereira e sua esposa Euza Maria Unes Pereira foram comunicados, através de ofícios da Defensoria Pública da União, que seu filho Paulo Alfredo Unes Pereira, falecido no dia 23 de setembro do ano passado no Timor Leste, onde desempenhava atividades humanitárias para o fortalecimento da justiça naquele país, será homenageado em Teresina, Piauí.

O edifício sede da Defensoria Pública-Geral da União do Piauí receberá a denominação de "Paulo Alfredo Unes Pereira". A iniciativa da homenagem partiu do defensor Público-Geral Federal José Rômulo Plácido Sales, em Brasília.

A solenidade de inauguração do edifício será na tarde de sexta-feira, dia 29, em Teresina, com a presença de diversas autoridades dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário daquele Estado. Também estarão presentes o professor Silas Costa Pereira e Euza Maria Unes Pereira.

Paulo Alfredo Unes Pereira era lavrense e Defensor Público Federal e tinha 37 anos; ele morreu no Timor Leste, onde estava em missão humanitária. Ele estava praticando esporte na Embaixada dos Estados Unidos em Díli, capital do Timor, quando se sentiu mal.

Ele foi Defensor Público-Chefe da Defensoria Pública da União em Minas Gerais (DPU/MG) e no Distrito Federal (DPU/DF) e era membro da Categoria Especial, estágio máximo da carreira. Ficaria no Timor Leste por um ano.

Paulo Alfredo morreu sem saber que tinha sido nomeado para integrar o Tribunal Internacional de Haia, a Holanda, o principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele é regido pelo Estatuto da Corte Permanente de Justiça Internacional. O Tribunal Internacional de Haia foi fundado em 1946, após a Segunda Grande Guerra, em substituição à Corte Permanente de Justiça Internacional.

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