O Andes-SN avalia que esta é uma das maiores greves já realizadas desde 2001, ainda no governo FHC. Foto DA de Letras da UFMG
Os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram ontem, terça-feira, dia 12, entrar em greve a partir do dia 19. A decisão foi tomada em assembleia geral. Em todo o estado de Minas estavam em greve docentes de outras oito universidades federais, além do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas (Cefet-MG) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas (IFSudeste-MG). No país, já chegam a 48 as universidades e institutos federais paralisados.
Na Universidade Federal de Lavras (Ufla), a situação complicou ainda mais com a adesão dos servidores, eles também cruzaram os braços esta semana.
Além da Ufla, estão parados em Minas Gerais a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Universidade Federal de Alfenas (Unifal), o Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).
Na tarde de ontem, diretores da Andes-SN se reuniram com representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A expectativa dos grevistas era de que o governo apresentasse proposta de reestruturação da carreira docente, reabrindo as negociações.
Os professores da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) haviam aprovado indicativo de greve na semana passada, mas, em assembleia realizada ontem, voltaram na decisão.