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O programa CQC é conhecido por ironizar o trabalho de parlamentares de diversas casas legislativas, como fizeram em Lavras esta semana. Há dois anos a Câmara dos Deputados, em Brasília, chegou a estudar medidas para restringir o acesso dos humoristas à Casa, alegando constrangimento aos parlamentares, mas elas acabaram não vigorando diante da repercussão negativa. Nova investida para proibir o programa de gravar nas dependências da Câmara em Brasília chegou a ser ventilada ano passado, também sem sucesso.
Agora o CQC quer tirar o sono dos vereadores e deputados estaduais de Minas. Ontem, quinta-feira, dia primeiro, os corredores da Assembléia Legislativa de Minas estavam vazios e os gabinetes dos deputados, na sua grande maioria, fechado, isso porque uma equipe de reportagem do programa humorístico CQC, chegou naquela Casa Legislativa.
Alguns não tiveram como escapar e foram questionados sobre o que? Verbas indenizatórias. Eles foram questionados sobre os gastos excessivos com as verbas indenizatórias para contratação de advogados.
Provavelmente, o que levou o CQC à Assembleia mineira foi a lista de gastos que foi publicada em matéria do jornal Estado de Minas, e alguns deputados que compõem esta lista são bastante conhecidos em Lavras, como: Adalclever Lopes, que gastou R$ 53 mil; Durval Ângelo, R$ 45 mil; Elismar Prado, R$ 45 mil, Gustavo Valadares, R$ 53,9 mil; Sargento Rodrigues, R$ 55 mil e até o nosso deputado, o lavrense Fábio Cherem, R$ 48,366.