Casal Alisson Paulinelli, radialista Herculano Pinto, Sylvio de Castro e Maria Helena Reis de Castro
O mês de novembro é lembrado pela classe política de Lavras como um mês triste, pois foi em novembro que três políticos conhecidos e respeitados faleceram: um ex-prefeito, um ex-vereador e um deputado federal. Três homens públicos que serão sempre lembrados pela comunidade lavrense.
O primeiro foi o vereador Geraldo Melo, no dia 5 de novembro de 1985. Portanto, amanhã, sábado, faz 26 anos de sua morte. Geraldo Melo foi, além de político, industrial, empresário, ruralista e proprietário da tradicional Padaria Rocha. Ele foi figura marcante no então MDB (Movimento Democrático Brasileiro), numa época em que ser oposição ao governo federal era considerado uma afronta.
Outro que também faz aniversário de morte este mês é o deputado federal João Batista Castejon Branco. O deputado Castejon Branco foi um dos políticos que mais trabalhou por Lavras, aqui fez muitos amigos e correligionários. Castejon foi presidente da Carpe, funcionário do Senado Federal, advogado e secretário do governador Magalhães Pinto, era amigo de intelectuais como Otto Lara Rezende, Rubens Braga e Fernando Sabino. Ele morreu aos 66 anos no dia 10 de novembro de 1985.
Hoje, sexta-feira, dia 4, está fazendo 12 anos que morreu o ex-prefeito Sylvio Damaso de Castro, ele foi responsável por obras que mudaram a história de Lavras, como a construção do novo terminal rodoviário, a terceirização do serviço de água para a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), a implantação da Elpasa Metalúrgica, que marcou o início da industrialização da cidade.
Lavras era, num passado não muito distante, conhecida como "cidade de uma rua só". Coube ao então prefeito Sylvio de Castro acabar com esta pecha, ele foi o responsável pelo prolongamento da rua Bernardino Maceira, a popularmente conhecida "Tranzica".