Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesu, decretou, na quinta-feira, que a varíola do macaco é um caso de emergência de saúde pública internacional. Foto: Agência Reuters
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A Organização Mundial da Saúde ativou, ontem, sábado, dia 23, seu nível mais alto de alerta para tentar conter o surto de varíola do macaco, que afetou quase 17 mil pessoas em 74 países, anunciou seu diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesu.
O número de casos de varíola do macaco no Brasil está crescendo, sendo que a maioria das notificações está no estado de São Paulo. A varíola do macaco (monkeypox) se espalha pelo Brasil, e os casos já chegam a 592 no país, segundo o último balanço do Ministério da Saúde divulgado na quinta-feira, dia 21.
O estado de São Paulo concentra a maioria das infecções, com 429 totais, seguido do Rio de Janeiro com 85 casos confirmados e Minas Gerais, com 32 casos.
Os demais casos foram registrados no Distrito Federal, com 12 casos, Paraná com 10, Goiás com 9 registros, Bahia com 4, Ceará com 2 casos confirmados, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Espírito Santos, com 2 casos cada, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina com um caso cada estado.
A Região Norte foi a única a não registrar da doença até o momento. Outros seis estados, sendo eles Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí e Sergipe, também não confirmaram infecções.
Ao contrário de outros países, o Brasil ainda não garantiu vacinas para prevenir a doença. O Instituto Butantan, no entanto, avalia fabricar o imunizante.
Em Minas Gerais, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a maioria dos casos da doença, 28 deles estão em Belo Horizonte.
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