O fumacê nesta terça-feira passou no bairro Cidade Nova, onde se descobriu novos casos de dengue
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O boletim epidemiológico de Arboviroses Urbanas de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em sua publicação de 17 de maio, trouxe um aumento de 117 novos casos de dengue em Lavras em relação ao boletim epidemiológico de 4 de maio, que apontava 217 casos, agora já são 334 casos prováveis de dengue no município.
Das sete cidades limítrofes com Lavras, com exceção de Ingaí e Carmo da Cachoeira, que ainda não tem nenhum caso confirmado da doença, as demais também tiveram aumento. Nepomuceno foi a que mais teve aumento de casos, de 51 pulou para 114, seguida de Ribeirão Vermelho, que de 15 passou para 26, Ijaci que somava 4 casos saltou para 10, Itumirim tinha apenas 1 caso e agora são 2 e Perdões, com apenas 1 caso pulou para 3.
É importante registrar que não há registros de casos de chikungunya e zika vírus em Lavras e nem nas sete cidades limítrofes.
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é transmissor de outras doenças, ele se multiplica nesta época do ano e se propaga através de água empoçada e limpa.
O poder público faz o que pode para conter o avanço do mosquito, porém, o mosquito tem um aliado forte: a população, que descarta lixo em locais impróprios, que deixa água empoçada nos quintais e que não se preocupa com isso e acha mais confortável transferir a responsabilidade total para o poder público.
A população não se conscientiza que o lugar do lixo é no lixo e não em terrenos baldios, nas ruas, nos fundos dos quintais e outros locais impróprios. Enquanto a população não se conscientizar, todos os anos temos de conviver com este perigo, lembrando que a dengue pode matar.
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