Irani Gomes, presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo de Minas Gerais. Foto: Sindtanque
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Os transportadores de combustíveis de Minas Gerais disseram, na terça-feira, dia 10, que marcarão uma assembleia, provavelmente no fim da semana, para discutir a possibilidade de greve no setor. A razão se deve ao aumento de 8,8% no preço do óleo diesel anunciado pela Petrobras. Com este aumento, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço do diesel aumentou, no governo Bolsonaro, 96%.
Com este aumento de agora, o litro do combustível, que antes custava R$ 4,51 vai passar para R$ 4,91 nas refinarias. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), Irani Gomes, "Se não conseguirmos equilibrar as contas, existe a possibilidade de greve".
Irani Gomes disse ainda: "Não temos data marcada, mas teremos uma assembleia para definirmos sobre essa política de preço da Petrobrás, que está muito dura para os caminhoneiros", disse.
Ontem, quinta-feira, dia 5, o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para criticar a Petrobras e os preços dos combustíveis. Bolsonaro disse que era culpado dos aumentos chamou o lucro obtido pela empresa (R$ 44,5 bilhões no primeiro trimestre) de "estupro" e afirmou que a empresa não poderia mais aumentar o preço, ou "quebraria o Brasil".