Advogado Paulo Luciano de Oliveira Carlos que defende o ex-prefeito Carlos Alberto Pereira. Foto: Jornal de Lavras
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O advogado de defesa do ex-prefeito Carlos Alberto Pereira (CAP), Paulo Luciano de Oliveira Carlos, concedeu uma entrevista a jornalista Camila Dourado, do jornal Estado de Minas. Ele falou a respeito das contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) e a confirmação desta rejeição pela Câmara Municipal de Lavras. As contas em questão são referentes ao ano de 2002, há 20 anos, quando CAP foi prefeito de Lavras. Carlos Alberto é pré-candidato ao cargo de deputado federal para as eleições de outubro.
Segundo o advogado Paulo Luciano, "em 2001, Lavras sofreu com os estado de calamidade por causa das chuvas e, em 2002, Carlos Alberto precisou abrir créditos extraordinários para as despesas com a chuva no ano anterior. Só que o Tribunal de Contas entendeu que esses créditos foram abertos sem autorização da Câmara Municipal", explica o advogado de defesa, Paulo Luciano de Oliveira.
Ainda de acordo com o advogado Paulo Luciano ao jornal Estado de Minas, "o julgamento das contas foi ilegal porque não garantiu a Carlos Alberto o direito de defesa. Vamos impetrar um mandado de segurança para anular a votação", afirmou a defesa.
Sobre as manifestações nas redes sociais de que Carlos Alberto, com a rejeição das contas pelo TCE e pela Câmara Municipal, perdeu os direitos políticos, o advogado Paulo Luciano esclareceu: "as contas foram rejeitadas, o que não significa, diretamente, inelegibilidade. A inelegibilidade ainda não foi declarada pelo TRE e, de acordo com nosso entendimento, nem será declarada", finalizou o advogado a reportagem do jornal Estado de Minas.
Veja como votaram os vereadores na reunião ordinária da Câmara Municipal na segunda-feira, dia 9, pela rejeição das contas de 2002: votaram a favor do parecer do TCE 10 vereadores, 5 votos contra e 2 abstenções. Votaram pela rejeição das contas de CAP os vereadores: Lauro Sampaio Mesquita Júnior (PSL), Elis Gonçalves Amarante Reis (PSL), Alysson Magno Mattioli (PSB), Rosemeire Aparecida de Oliveira "Rose" (PT), Ana Paula Santana de Rezende Arruda "Delegada Ana Paula" (PSL), Carolina Coelho Silva dos Reis "Carol Coelho" (Patriota), Ennio Mendes de Siqueira (MDB), Antônio Claret dos Santos "Coronel Claret" (PSL), Ubirajara Cassiano Rocha "Bira" (Republicanos) e Gilmar da Silva "Gil de Itirapuan" (PSB).
Votaram contra o parecer do Tribunal de Contas os vereadores: Jaqueline Aparecida Fráguas (PODE), Daiana Garcia "Daia Protetora" (PSL), Evandro Oliveira Miranda, "Mestre Grilo" (PSD), João Batista Carvalho Leão, "João da Mercearia do Ray" (MDB) e Cláudio José da Silva, "Zeca do Salão" (PODE).
Dois vereadores se abstiveram de votar, foram eles: João Paulo Felizardo (PTB) e o vereador José Vitor Donato, "Zé Vitor" (PSB).
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