A dengue pode até matar, a população deve ficar atenta aos locais que empoçam água limpa, onde o mosquito Aedes aegypti procriam
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O último Boletim Epidemiológico da Dengue, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), divulgado dia 26 de abril, informa que Lavras têm 137 casos de dengue confirmados, porém, a divulgação dos números pela SES é atrasada e, segundo um funcionário da Vigilância em Arboviroses disse à reportagem que em Lavras, já passaram de 300 casos de pessoas infectadas pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela.
Dentre as sete cidades limítrofes com Lavras - Ijaci, Ribeirão Vermelho, Ingaí, Itumirim, Nepomuceno, Perdões e Carmo da Cachoeira - segundo a SES, Nepomuceno é a que teve mais casos confirmados: 25, seguida de Ribeirão Vermelho com 12. Ijaci, Itumirim e Perdões têm apenas um caso confirmado cada cidade e Ingaí continua sem registro da doença. Não há registros de casos de chikungunya, zika vírus e febre amarela em Lavras e nem nas sete cidades limítrofes.
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é transmissor de outras doenças, ele se multiplica nesta época do ano, quando chove e faz calor, ele se propaga através de água empoçada e limpa.
O poder público faz o que pode para conter o avanço do mosquito, porém, o mosquito tem um aliado forte: a população, que descarta lixo em locais impróprios, que deixa água empoçada nos quintais e que não se preocupa com isso e acha mais confortável transferir a responsabilidade total para o poder público.
A população não se conscientiza que o lugar do lixo é no lixo e não em terrenos baldios, nas ruas, nos fundos dos quintais e outros locais impróprios. Enquanto a população não se conscientizar, todos os anos temos de conviver com este perigo, lembrando que a dengue pode matar.
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