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Uma modalidade criminosa que tem se espalhado por todo o País, a do estelionato, tem feito muitas vítimas também em Lavras e região. Raro uma semana em que este jornal não noticia um fato desta natureza. O estelionato é uma forma de crime que não existe outra maneira de combatê-lo a não ser com atenção redobrada das pessoas, como por exemplo, saber que não existe forma fácil de ganhar dinheiro, ter atenção com documentos, não fornecer nenhum dado pessoal por telefone e outros meios que possam trazer prejuízos futuros.
Na sexta-feira, dia 12, a Polícia Militar registrou dois casos em Lavras, um foi aplicado contra uma instituição financeira da cidade, o Banco BMG. Uma mulher foi até aquele estabelecimento bancário em busca de um empréstimo pessoal no valor de R$ 7 mil, isso em abril deste ano, ela recebeu toda a papelada que a orientava a proceder na operação.
A mulher cumpriu toda burocracia, tanto que o empréstimo foi concedido pela matriz do banco. Como o estabelecimento bancário exigia que ela tivesse uma conta para ser depositado o dinheiro, foi solicitado a ela que abrisse uma conta, o que ocorreu sem problemas.
Quatro meses depois, sexta-feira, a matriz do Banco BMG entrou em contato com a gerente da loja em Lavras alegando que a verdadeira pessoa em que o empréstimo foi concedido procurou o banco alegando que nunca havia feito tal operação em Lavras ou em qualquer lugar.
A gerente imediatamente foi até o endereço fornecido pela solicitante do empréstimo, na cidade de Itumirim, onde se constatou que se tratava de um golpe, pois a mulher era desconhecida do dono da casa, que informou a gerente do banco que recebe constantemente cobranças em nome desta pessoa.
O outro golpe registrado na sexta-feira pela Polícia Militar foi envolvendo uma dona de casa de 50 anos; ela contou aos policiais que recebeu uma fatura de seu cartão de crédito das Casas Bahia no valor de R$ 1.765, em compras realizadas pela internet, acontece que ela nunca comprou nada através da rede mundial de computadores.
A dona de casa contou também que seu cartão nunca havia sido desbloqueado, mas forneceu uma pista para a polícia: na época em que as compras foram realizadas ela estava reformando sua residência e muita gente tinha acesso a casa, segundo ela, o cartão ficava na sua bolsa.